Termina o verão em alguma parte do mundo, as temperaturas implodem para o interior dos corpos suados rangendo o amor e rasgando a tepidez dos lencois humidos.
Algures no sul um inverno quente e uma bussola quebrada norteiam os pequenos passos e os gestos soltos.
Um corpo abandonado a sudoeste desloca-se no enlace do vento, fugiu do sol.
EU continuo a arder na direcção do fogo. Não mais posso inverter o movimento, a morte arrancár-me-á violentamente á vida, e ainda assim será inevitável a produção da exploção.
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