quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Assim

LIVRO NEGRO DAS SOMBRAS

Arde o meu corpo na frieza da distacia, oh ânsia envenenada,oh malabarbes cortantes em gestos viciados,oh sufoco ruidoso das
entranhas deteoradas pelo veneno dos liquidos antigos e de fumos ácidos;já os dados não rolam e a morte insiste numa lentidão
caustica desmembrando todo o corpo em filigramas imperceptiveis aos sentidos humanos, ate nada restar, abolindo assim toda a
geografia das emoções humanas, eu tento, apenas, respirar ao solo; Já fui calçada mal tratada e abusada e tambem ttodo um sem
fim de pavimentos, alcatroes, cimentos terra batida, pós e outros marcando inauditos caminhos rasgados em infinitos para
regoziso dos loucos e seus semelhantes, e de seus passos ora firmes ora cambaleantes na singular demanda do amor-mor, de algo
maior que nós mas ao mesmo tempo mais pequeno de algo imensamente maior que o próprio infinito mas que simultaneamente habite
a pequnez dos nossos corpos, de algo que alimente todos os sonhos e desejos sem os decapitar na sua voracidade alucinante, de
algo que dance junto do delirio sem ser delirio, de algo proximo da morte sem ser a morte, de algo que viva mais do que
propria vida,

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