terça-feira, 25 de março de 2008

O RUIDO


Acordou tarde a meio da noite com o silêncio despida sobre a água salgada que se perdia até ao horizonte do olhar e no nascer desse olhar sentiu em si pela primeira vez a superficie aguçada das coisas de todas as coisas possiveís e ímpossiveis.É agora que começa o meu amanhã, é agora que baralho o tempo e o aniquilo em velocidade, é agora...Dito isso começou a correr desenfresdamente sem mais demoras, atingiu a velocidade zero da sombra e desapareceu sem deixar rasto.

Mexericos mediáticos e quimeras mercantis procuram na ferozmente, por outro lado vozes conspiradoras e quiçá sonhadoras sussurram nas tabernas e nas ruas escuras que se tornou uma criança e o seu rosto uma leve folha branca;os lobos sentem-lhe o cheiro em rodopio num movimento de contra-mão, nada mais se sabe por enquanto.

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